domingo, 7 de agosto de 2011

O último cigarro (do dia).




Fiquei parado alguns minutos na Avenida Paulista.
Passaram por mim muitos diálogos.
Em 4 ou 5 línguas diferentes (se não me engano, uma era língua morta)
O sol do inverno brincava de esconder os carros, o vão livre do Masp tomado por barracas com bandeiras Paulistas e brinquedos de gente morta.
Morreu muita gente essa semana. Gente próxima e gente indiferente, à favor e contra o vento.
Sentado ali, do lado de um ou dois outros colegas que não conheço, tentei sacar alguém que passava. Todos pareciam distantes e concentrados em sua caminhada de domingo.

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